O seu consumo de pescados pode impactar a saúde do oceano?

Você sabe de onde vem o peixe que você consome? É importante entender a origem dos alimentos para não afetar a saúde do oceano. Saiba mais!

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Você sabe de onde vem o peixe que você consome? É muito provável que não, mas diante da crescente preocupação com a origem dos alimentos, tanto em relação à qualidade quanto aos impactos sociais e ambientais que nossas escolhas causam ao planeta, vale a pena entender como o seu consumo pode contribuir com a pesca predatória, que afeta a saúde do oceano.

Sua alimentação impacta na saúde do oceano?

O primeiro passo para ajudar é buscar informações! O estudo “Estado Mundial da Pesca e da Aquicultura”, publicado a cada dois anos pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, do inglês) revela que o consumo mundial de pescados mais que dobrou nas últimas três décadas.

O aumento no consumo é positivo, mas precisa estar aliado a uma pesca sustentável, que traz benefícios sociais, econômicos e ecológicos. É necessário respeitar os ecossistemas marinhos e se adaptar ao ritmo reprodutivo dos peixes e outros recursos pesqueiros para manter o equilíbrio e garantir a sobrevivência de todas as espécies. Além de gerar consequências econômicas para os pescadores e suas comunidades, a pesca predatória, feita acima da capacidade de reposição dos estoques, gera efeitos nocivos ao longo do ecossistema, comprometendo as cadeias alimentares e trazendo riscos à vida de várias espécies.

O seu consumo de pescados pode impactar a saúde do oceano?

O seu consumo de pescados pode impactar a saúde do oceano?

Atitudes que ajudam a preservar o oceano

Sabemos que é difícil saber como foi o processo de pesca, por isso, o primeiro passo pode ser o cuidado com a escolha do peixe.

  • Evite o consumo de espécies que estão ameaçadas de extinção: cação (pode ser uma espécie de tubarão), bagre-marinho, bagre-branco e atum-azul, por exemplo, estão em situação crítica na costa brasileira;
  • Busque informações sobre o período de captura permitido para cada espécie. Você não deve comprar/consumir, por exemplo, ostra de 18/dez a 18/fev; tainha de 01/ago a 30/abril, robalo de 01/nov a 31/dez, além de camarões branco e rosa de 01/março a 31/maio;
  • Aposte no consumo de espécies mais abundantes na natureza e/ou associadas à pesca artesanal, respeitando a sazonalidade, o período de captura permitido e os tamanhos de captura, como: tainha, cavala, pescada, manjuba, robalo, salteira, ostra, entre outros.

O consumo de pescados faz bem para a nossa saúde e com algumas boas práticas pode ser bom para a economia sem prejudicar a saúde do oceano!

E aí gostou de conhecer mais sobre a saúde do oceano? Continue acompanhando o nosso blog para saber mais! Você também pode clicar aqui e ter um pouquinho da natureza com você todos os dias no Instagram oficial da Fundação! 💚

- Por Fundação Grupo Boticário