O que é clímax e orgasmo feminino? Mari Williams conta tudo o que você precisa saber!

A sexóloga Mari Williams desvenda tabus em torno do clímax e do orgasmo feminino e dá dicas para você alcançar o auge do seu prazer.

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O clímax é o auge do prazer. É uma descarga de sensações que libera diversos neurotransmissores, trazendo alívio, euforia e inúmeros benefícios para a saúde física e mental. Ainda assim, falar de orgasmo feminino continua sendo tabu, o que faz com que o tema seja cercado de mitos. Vamos derrubar alguns?

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Antes de tudo, o que é um orgasmo?

O orgasmo é a descarga de uma tensão sexual acumulada. Enquanto pensamos em algo excitante, beijamos ou desejamos alguém ou algo, despertamos nossa excitação. Durante a relação sexual ou autotoques, essa energia vai se acumulando até que, em determinado momento, precisa ser liberada: é aí que o orgasmo acontece.

No clímax, temos a liberação de neurotransmissores “do bem”, como a ocitocina, a serotonina, a dopamina e a endorfina. Podemos nos sentir mais relaxadas, aliviadas e até ter crises de riso e de choro, isso é normal. Como o orgasmo é uma forte descarga, ele leva consigo aquilo que o corpo precisa liberar.

Mitos sobre o orgasmo feminino

Um dos mitos mais comuns é acreditar que do orgasmo deveria sair algum líquido. A resposta é: não. O orgasmo feminino é, em si, seco. A umidade que sentimos é resultado da lubrificação natural, que pode se intensificar junto com o orgasmo.

Os sinais físicos que sentimos com o orgasmo são: respiração acelerada, coração batendo mais forte, sensação de alívio e relaxamento e, principalmente, contrações na região da vulva, da pelve e na vagina.

Outro mito sobre o orgasmo feminino é o que envolve a penetração. O clitóris é o maior responsável pelo nosso prazer, e durante a penetração vaginal ele não é estimulado diretamente, mas indiretamente. Isso explica por que apenas 20% das mulheres têm facilidade em chegar ao orgasmo com a penetração, enquanto as outras 80% precisam de estímulos diretos na glande do clitóris. Então, caso você esteja dentro desses 80%, não tem nada de errado com o seu corpo, apenas com a maneira como nos ensinaram a entender o prazer.

A estrela do orgasmo feminino é o clitóris

Mulher sorrindo, sentada em uma cama. Ela segura um frasco de Her Code Clímax e uma almofada em formato de vagina, com outros produtos ao lado dela.

A estimulação do clitóris é essencial para atingir o ápice do prazer feminino.

O clitóris é um órgão com 10 mil terminações nervosas. O que nós conseguimos ver é a parte externa, a glande do clitóris, mas ele tem de 9 a 11 centímetros. A maior parte do clitóris fica dentro do nosso corpo, abraçando o nosso canal vaginal.

Assim como o pênis, o clitóris também tem ereção: durante a excitação, o sangue enche o órgão, fazendo-o crescer e ficar mais sensível. Esse processo leva, em média, de 15 a 20 minutos. Ou seja: dois beijos e ação imediata nem sempre são suficientes para que as sensações mais prazerosas apareçam.

O que fazer para ter orgasmos mais fortes?

Além do estímulo ao clitóris, outra chave está na pele. Quanto mais ela é despertada e ativada – com carícias, toques, apertos – maior é a energia orgástica que se acumula. Na hora da descarga, essa energia circula como uma corrente elétrica, percorrendo todo o corpo e tornando a experiência muito mais intensa.

O prazer é todo seu: como atingir o clímax e o orgasmo feminino

Mulher sorrindo em um restaurante, segurando frasco de Her Code Clímax. Ao seu lado, um coquetel rosa e um prato com petiscos.

Autoconhecimento do prazer feminino

O autoconhecimento do nosso corpo pode nos ajudar a alcançar o orgasmo de formas cada vez mais intensas. É difícil esperar que outra pessoa saiba te dar prazer, quando você mesma não conhece os caminhos do seu corpo. Chegar lá sozinha não precisa ser outra pressão, mas um convite para que você se torne cada vez menos dependente de outras pessoas para ter prazer (isso vale para a cama e para a vida, ok?!).

Parte do meu trabalho como terapeuta sexual é justamente orientar mulheres a desvendarem os segredos do próprio corpo. Todos os dias, atendo mulheres com dúvidas sobre orgasmo, libido e desejo (não, não é só você que tem essas questões!).

Um exercício que sempre recomendo é a exploração da vulva, sem objetivo de chegar ao orgasmo. Apenas toque, descubra, esteja presente e curiosa com cada detalhe:

  • Comece pelas pernas e virilha, com carinhos e massagens;
  • Explore os lábios externos (onde crescem os pelos), massageando com calma;
  • Siga para os lábios internos, percebendo a umidade da região (que podem ser maiores que os externos, e está tudo bem);
  • Perceba a entrada da vagina, mas sem introduzir os dedos;
  • Por fim, explore o clitóris. Ele fica na parte superior da vulva, e você pode senti-lo como uma pequena bolinha mais rígida. Toque suavemente cada lado e descubra qual é mais sensível e te traz mais prazer.

Quando for se tocar, varie tipos de estímulos, posições e intensidades. Experimente. Se permita. O orgasmo não deveria nos causar ansiedade. Não deveria ser uma busca, mas uma consequência de um prazer acumulado que precisa de vazão. Não foque nele como algo a atingir, mas foque em sentir e acumular prazer, cada vez mais. Não precisa se apressar no seu processo de descoberta. Sentir e investigar prazer com o seu corpo é uma jornada infinita, e que está sempre acessível para você. Não existe jeito certo de gozar, existe o seu jeito. E ele é perfeito.

– Por Mari Williams