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4 tabus sobre a maturidade feminina para deixar no passado
Na segunda edição da Casa Menopausa, evento promovido pelo Boticário, celebridades e especialistas contam suas experiências e quebram tabus sobre a maturidade feminina
24/10/2025
Você sabia que 18 de outubro é o Dia Mundial da Menopausa? Nesta data, para celebrar a maturidade feminina, o Boticário promoveu em São Paulo a segunda edição da Casa Menopausa, evento que reuniu celebridades e especialistas para trocar experiências e quebrar tabus sobre diversos temas que cercam a vida da mulher madura, como os efeitos da menopausa, o autoconhecimento, a autoestima da mulher 45+ e muito mais! A seguir, confira o que rolou no bate-papo e dicas valiosas que explicam porque o #SeuAugeÉHoje!
4 tabus sobre a maturidade feminina para deixar no passado
1 – Você precisa seguir os padrões
Convidada do primeiro talk, “O que muda quando a vida muda”, Zezé Motta comentou sobre nunca ter se enquadrado nos padrões impostos pela sociedade e trouxe como o exemplo o fato de não ter constituído sua família de forma tradicional, se casando e tendo filhos biológicos. A cantora e atriz, que no auge de seus 80 anos é capa de revista, tem 4 filhos adotivos.
“Me lembro quando eu era jovem [perguntavam]: ‘Como assim você não tem filhos? Como assim nunca casou?’. E eu sempre respondi com muita calma: ‘Pois é… não’. E deu certo. Realmente eu nunca tive filhos da minha barriga, por um problema físico, mas eu tenho quatro filhos, três meninas e um menino. E quando eu olho para eles eu acho tão bom, eu não tenho essa frustração. Zezé Motta
2 – Sua libido nunca mais será a mesma
No painel “Prazer sem Relógio”, a atriz Virginia Cavendish e Mariana Prado, ginecologista e especialista em climatério, falaram sobre mitos e verdades sobre a libido na menopausa.
Aos 54 anos, Virginia revelou que, apesar de ainda estar na perimenopausa e não sentir os efeitos dessas mudanças de forma brusca, entende que a libido está associada à “força e vontade de viver”.
“Tenho certeza que serei uma mulher desejante até a hora da morte (…) o mais importante é a gente estar vivo, saber o que a gente é, o que a gente deseja profundamente e ter coragem de ir atrás disso”. Virginia Cavendish
Trazendo um olhar especialista para o tema, Mariana explica que os primeiros sinais da menopausa tendem a aparecer entre os 45 e 55 anos e aponta esta etapa de desequilíbrio do eixo hormonal como a mais desafiadora, já que a mulher ainda possui um escape menstrual e sente alguns sintomas de TPM, como cólicas, dor nas mamas e irritabilidade, e por outro lado também se vê chegando na menopausa, apresentando irregularidade menstrual, ressecamento vaginal e fogacho noturno. Já quanto à libido, a médica conta que ela é algo multifatorial, mas que de fato é afetada nesta fase devido à queda de estrogênio.
“Se fosse só um gelzinho de testosterona, libido não era uma questão. Se fosse só uma terapia hormonal ou uma mudança de estilo de vida. Então, a gente lida com a libido dessa forma, não sozinha, nunca só no consultório de ginecologia, mas também com o aparato multiprofissional, da importância da psicologia, do básico bem feito. Não adianta achar que está tudo em uma fórmula”. Mariana Prado
3 – “Envelhecer” e “beleza” não combinam
Em um talk ao lado de sua filha, Dandara Ohana, Claudia Ohana comentou sobre as heranças de autoconhecimento e autoestima que deseja deixar para a filha. Apesar de ter sido símbolo sexual ao longo de sua carreira, a atriz revelou ter uma relação muito natural e não erotizada com o seu corpo, o que aprendeu com a sua mãe. Ao ser questionada sobre sua relação com o corpo atualmente, ela disse:
“O corpo vai mudando em frente ao espelho e eu estou aceitando, sinceramente. Claro que eu vou à academia e falo ‘quero um bundão’, sempre tive um corpo magro, uma perna fina, e tem coisas que eu gosto e que eu não gosto”. Claudia Ohana
4 – Não é preciso se adaptar à nova fase
A pesquisa sobre a saúde da mulher ainda é muito negligenciada no mundo todo. Durante o evento, Maria Cândida levantou o fato de que a primeira síntese de estrogênio em laboratório, principal hormônio para a mulher, ocorreu apenas em meados 1930, e essa falta de informação prejudica diretamente o bem-estar feminino.
Dito isso, a cientista e Líder Técnica do Centro de Pesquisa da Mulher do Grupo Boticário, Monique Cantu, reforça a importância de ter centros dedicados a estudos mais aprofundados para que, desde os medicamentos aos cosméticos, as mulheres tenham orientação e acesso a produtos e tratamentos que atendam suas necessidades.
“Conhecer efetivamente a fisiologia da mulher, todas as alterações que ocorrem em todas as fases, incluindo todo o climatério (perimenopausa, pré-menopausa, menopausa e pós-menopausa), isso para nós é muito importante, pois gera um empoderamento (…) e ter essas informações confiáveis, baseadas em ciência, para a gente saber quem procurar, que tipo de produto usar, que tipo de hormônio usar, fazer trocas e conversar.” Monique Cantu
Dentre diversas mudanças que ocorrem na maturidade, a nossa pele também passa a ter necessidades específicas. Para as peles maduras, a cientista do Grupo Boticário indica a linha Resveratrol e Silício, de Botik.
“O Resveratrol tem uma forte capacidade antioxidante e vem para atuar nessa primeira camada da pele, mas o mais interessante deste produto é ele ter o Silício. Ele vai atuar na segunda camada da pele, que tem uma célula que chamada fibroblasto, e esse Silício ajuda o fibroblasto, como se fosse um músculo, a manter o tônus da pele”, diz Monique.
Com dois itens que proporcionam firmeza, luminosidade e hidratação para a pele na menopausa ou climatério
Avise-me quando chegarAssista à segunda edição da Casa Menopausa
Ficou curiosa para saber mais? Dê o play e veja na íntegra tudo o que rolou no evento:
